sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Me vi inspirada em escrever como a tempos não me sentia. Começei me maltratando, colocando no play aquelas músicas que costumava ser nossas. Aquelas que eu achava que podia denominar com rotulos. Rotulei como "nossas." que na verdade eram minhas, falavam da dor, de quando um ama por dois, ou por trinta. Mas não quando um ama por três. Não importa - rotulei de nossas.
Tentei começar com o que eu sentia em relação, mas parece que tudo que eu quero te dizer já está escrito, alguém já pichou em alguma parede, algum autor famoso já escreveu com outras palavras, alguma jovem já pintou em quadros quase nunca vendidos, algum compositor colocou mais algumas rimas e pronto. Aqui estou, em todos esses cantos, em tudo ao meu redor. Só você não vê, o que eu sempre escrevi é pra você, o impossivel que nunca pude te mandar é que não tinha um rosto a quem dedicar. Agora tenho você, tenho seus olhos como inspiração, tenho teu sorriso que me dá vontade de viver, para que meu brilho possa alcançar de alguma maneira e igaular a tua aurea.
Me sinto boba preparando cartas diárias pra você, sendo que quando lerá nunca saberá que tem teu nome em cada letra borrada, borrei com lágrimas; a distância nos é um impedimento, mas um dia será história.
Eu quero amar você, mas não vou te procurar. Te deixo me encontrar.

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Trecho de "Eu, delírio."

"Sendo despertado por amantes que batem na porta às 5:50h da manhã e esperam ser atendidos com um belo sorriso, e um exalo leve do cheiro que carrego. Devo avisa-los que veneno tem gosto doce, e é um delírio em fim de tarde. Não acostume-se com o sabor, se não vai beber dessa água por muito tempo."

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Escrevo porque não posso sair gritando nas ruas, ou talvez escrevo porque ainda não tenho o que falar. Hélida Carvalho, inspirada na musica que me ouve.

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