sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Clareou.

Estou melancólica hoje, sabe amor.. essas músicas tristes me deixam extremamente sensivéis a teu toque. Como te desejo aqui, mas deixe-me te contar como me apaixonei por ti.
Em meio a um refugio de palavras, me encontrava e me perdia em alguns textos pra quem nunca iria ler, em meios a noites torvoas, negras, obscuramente sombrias dentro de mim. Em meios a choros, em meios aos meus olhos avermelhados; os oceanos de dor que deles saiam jamais cessavam. Esqueci como se falava com estranhos, em tempos pra cá nunca consegui ser gentil com qualquer que fosse, não existia palavreados doces em meu vocabulários nessas semanas malucas. Mal sabia eu que o que me esperava era tão lindo e encantador, mal sabia as mais doces palavras moravam em um coração tão jovem quanto o meu, até menos. Confesso que de antemão tive medo, mas ao ouvir tua voz me dizendo que me aceitava do jeito que eu sou, que me conhecia antes mesmo que qualquer palavra que trocamos. Espero que quando ler isso, encaixe-se; porque nas ultimas semanas tenho sentido algo novo. Não sei o quanto estranho é pra mim sentimentos como esse, uma coisa nova brotando dentro de mim e eu não sei que nome dar. Teu sorriso me disse muito mais do que eu mereçia ouvir, ao ver tua inocencia diante dessa explosão do meu sentir. Por palavras minhas a outros, tu se encontou. Mal sabia a dor e o sofrimento que havia em cada linha do que escrevo, mas mesmo assim conseguiu ver beleza na escuração. Viu-me como luz, como água no deserto. Se tu ler e não se encaixar aqui, não tem problema. Vou esperar até que perceba que ultimamente, tenho vivido dos teus sorrisos. Tua voz toda noite na minha cabeça, me preenchendo. Eu gosto de você pela maneira que me fez sentir, pela maneira de como tenho facilidade em te escrever tudo isso. Eu gosto de você, estranho de dizer.
Sinto muito, mas eu gosto de você.
Desculpe por sentir muito, sinto muito.
Minhas desculpas, Hélida Carvalho.

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Trecho de "Eu, delírio."

"Sendo despertado por amantes que batem na porta às 5:50h da manhã e esperam ser atendidos com um belo sorriso, e um exalo leve do cheiro que carrego. Devo avisa-los que veneno tem gosto doce, e é um delírio em fim de tarde. Não acostume-se com o sabor, se não vai beber dessa água por muito tempo."

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Escrevo porque não posso sair gritando nas ruas, ou talvez escrevo porque ainda não tenho o que falar. Hélida Carvalho, inspirada na musica que me ouve.

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