quinta-feira, 23 de agosto de 2012

[...] Não posso mais nada, não tenho autorização pra mais nada, sou uma prisioneira mendingando dentro de mim, a vida é tão bonita debaixo desse céu azul, mas eu sou como uma represa, temendo jorrar pelo lado errado, sou uma ânsia e um silêncio, não me deixe amor, não posso mais dizer que amei você. — N.B.

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Trecho de "Eu, delírio."

"Sendo despertado por amantes que batem na porta às 5:50h da manhã e esperam ser atendidos com um belo sorriso, e um exalo leve do cheiro que carrego. Devo avisa-los que veneno tem gosto doce, e é um delírio em fim de tarde. Não acostume-se com o sabor, se não vai beber dessa água por muito tempo."

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Escrevo porque não posso sair gritando nas ruas, ou talvez escrevo porque ainda não tenho o que falar. Hélida Carvalho, inspirada na musica que me ouve.

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