terça-feira, 13 de novembro de 2012

O que eu não disse,

o que eu não fui

onde não andei, quem não beijei

onde transei, os vales por onde me perdi

de quem achei, e me escondi

há sempre um fantasma na sombra de quem se esconde

atrás das sombras de outras sombras.

mesmo que rabiscadas num papel já usado

mesmo que enferrujadas num beijo não dado

mesmo que morto e não enterrado.
Hélida Carvalho

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Trecho de "Eu, delírio."

"Sendo despertado por amantes que batem na porta às 5:50h da manhã e esperam ser atendidos com um belo sorriso, e um exalo leve do cheiro que carrego. Devo avisa-los que veneno tem gosto doce, e é um delírio em fim de tarde. Não acostume-se com o sabor, se não vai beber dessa água por muito tempo."

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Escrevo porque não posso sair gritando nas ruas, ou talvez escrevo porque ainda não tenho o que falar. Hélida Carvalho, inspirada na musica que me ouve.

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