segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Sem presságios dessa vez.
Viajarei horas ao encontro do teu cheiro, teu beijo.
E ao te abraçar desejarei que tudo que escrevi sobre os nós
que nos separam, estará sem sentido.. pelo menos enquanto me ajusto
no teu abraço. No teu laço, do teu lado. Nosso abraço mal dado, nosso corpo tremido
nossos mal gestos nunca vistos. Teus olhares rasantes sobre mim, meus olhos registrando
cada movimento teu, mal feito, teu nervosismo, meus ombros encolhidos.
Da tua boca vou tirar o proveito, me considerei um pouco suspeita a falar do que sei desejei.
Mas é lá que esquecerei a dor, nos teus beijos, sem rancor.
Não me importo de esperar alguns meses, me atrevo a dizer que daqui a alguns anos te beijarei.

Para alguém que não notou a minha existência.
Com amor, Hélida Carvalho.

Um comentário:

  1. Lindo! Me identifico com cada verso, palavra, vírgula,tua. É tão estranho se ver em pensamentos de outra pessoa, e continuar se sentindo você mesma. Parabéns!

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Trecho de "Eu, delírio."

"Sendo despertado por amantes que batem na porta às 5:50h da manhã e esperam ser atendidos com um belo sorriso, e um exalo leve do cheiro que carrego. Devo avisa-los que veneno tem gosto doce, e é um delírio em fim de tarde. Não acostume-se com o sabor, se não vai beber dessa água por muito tempo."

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Escrevo porque não posso sair gritando nas ruas, ou talvez escrevo porque ainda não tenho o que falar. Hélida Carvalho, inspirada na musica que me ouve.

Leitores.