quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Me desfiz.
Não me quero mais.
Revolto-me contra o que ando sentindo.
Não suporto mais a fraqueza que carrego em cada passada.
Odeio-me em partes.
Partes que não condizem com o fardo que impregnou-se em minhas veias.
Mal compreendida, errante.
Avulsa com as palavras que balbucio.
Sem vocabulário extenso a doces diálogos.
Sem desculpas, repleta de "e se..".
Atolada nos meus pesadelos, crustificada nas escolhas erradas.
Presa em uma sala, afogando-me aos poucos no passado,
a nostalgia laça meu pescoço a cada passar das horas.

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Trecho de "Eu, delírio."

"Sendo despertado por amantes que batem na porta às 5:50h da manhã e esperam ser atendidos com um belo sorriso, e um exalo leve do cheiro que carrego. Devo avisa-los que veneno tem gosto doce, e é um delírio em fim de tarde. Não acostume-se com o sabor, se não vai beber dessa água por muito tempo."

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Escrevo porque não posso sair gritando nas ruas, ou talvez escrevo porque ainda não tenho o que falar. Hélida Carvalho, inspirada na musica que me ouve.

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