segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Passeio em outrora.

Cobri-me com a imensidão da luz do sol, tomei dele toda essa vontade de iluminar os lugares por onde passo e ainda ter tempo para flertar com a lua, deixando a tomar meu lugar por uma noite. Ou por todas as noites que possa continuar iluminando almas que devaneiam. Iluminando o mar, o nó, a praça, e quando seu brilho não cabe só em ruas explode dentro de minha’lma. Invade pela janela, junto com um vento que deixou a desejar amores.

Para não ficar tão quente, abriguei-me nas nuvens, que apesar de me receber tão bem, eclodiam uma com as outras, carregadas de raiva, assim soltando raios de dar medo em qualquer ser humano pensante. Por fim, resolvi ser estrela. Ser dona dos mais belos pedidos, daqueles mais inocentes até os que de despedem da vida. Como querer não ser algo tão distante e brilhante aos olhos do mundo inteiro.

Como não ser luz, quando você é escurecer.

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Trecho de "Eu, delírio."

"Sendo despertado por amantes que batem na porta às 5:50h da manhã e esperam ser atendidos com um belo sorriso, e um exalo leve do cheiro que carrego. Devo avisa-los que veneno tem gosto doce, e é um delírio em fim de tarde. Não acostume-se com o sabor, se não vai beber dessa água por muito tempo."

Sobre-quem.

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Escrevo porque não posso sair gritando nas ruas, ou talvez escrevo porque ainda não tenho o que falar. Hélida Carvalho, inspirada na musica que me ouve.

Leitores.