segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Idas, sem vindas.

Minhas mortes ontem a noite fizeram revolução em mim.
Laçaram-me o pescoço e pediram por liberdade,
e como nuncas as tive em certo deixe que fossem, tornarem o meu pesadelo menos real a cada viver.
Em mim hoje habita vida, releia as mortes que expulsei de mim e verás somente dor.
Procuro por redenção dos crimes que não cometi.

Estou na próxima parada do trem, estou indo para casa.
Esperem por mim no banco da praça.

Sou aquela com um sorriso no rosto, coração em prantos.

2 comentários:

Trecho de "Eu, delírio."

"Sendo despertado por amantes que batem na porta às 5:50h da manhã e esperam ser atendidos com um belo sorriso, e um exalo leve do cheiro que carrego. Devo avisa-los que veneno tem gosto doce, e é um delírio em fim de tarde. Não acostume-se com o sabor, se não vai beber dessa água por muito tempo."

Sobre-quem.

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Escrevo porque não posso sair gritando nas ruas, ou talvez escrevo porque ainda não tenho o que falar. Hélida Carvalho, inspirada na musica que me ouve.

Leitores.