segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Trecho



Tenho medo do desconhecido, medo que a claridade pode me trazer como consequência de aceita-la, medo de ser cegada por momentos sóbrios de euforia e não seguir a razão. Medo de ser feliz, quem já se viu. Menina dona de suas ações, dona de comportamentos, sabe controlar sentimentos mas diante do que não conheco tenho medo, medo do que pode vir depois da aparente felicidade. Acordar e desejar estar acordada, correr tão depressa e não ter medo de cair ou de parar, me jogar na imensidão que é ser mar e não ter medo de me afogar, mesmo não sabendo nadar.

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Trecho de "Eu, delírio."

"Sendo despertado por amantes que batem na porta às 5:50h da manhã e esperam ser atendidos com um belo sorriso, e um exalo leve do cheiro que carrego. Devo avisa-los que veneno tem gosto doce, e é um delírio em fim de tarde. Não acostume-se com o sabor, se não vai beber dessa água por muito tempo."

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Escrevo porque não posso sair gritando nas ruas, ou talvez escrevo porque ainda não tenho o que falar. Hélida Carvalho, inspirada na musica que me ouve.

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