sábado, 10 de março de 2012

Afogava-se.
Inundava-se de partículas dele. Prefiro não pronunciar seu nome, não quero que tenha certezas diante de todo o amor que exponho em forma de sorrisos mal dados, mal recebidos. Não quero que saiba de tudo que passa aqui dentro, não quero que me salve enquanto afundo cada hora mais. Não quero o teu sim, teu talvez não me interessa, teu não passa longe dos meus ouvidos. Deixarei então teu nome no ar, deixarei cravado em outros corações, deixarei com a menina que tem leveza nos dedos. As minhas mãos estão carregadas, meus dedos não suportam a escrita que expulsa cada vez que toco no papel, em todos os lugares por onde vou deixo rastros que levam qualquer um a você. Não quero teu julgamento precipitado, não quero tuas desculpas ridiculas, não quero teu cheiro, não quero você. Não sonho mais com você a semanas, não te imagino mais nos meus depositos, teu lado na cama está ocupado pela desilusão. Não quero mais o que te deseja, não sou quem te diz mentiras enroladas nas verdade ocupadas pela ilusão. Não sou sua, não sou mais a sua menina. Não sou..

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Trecho de "Eu, delírio."

"Sendo despertado por amantes que batem na porta às 5:50h da manhã e esperam ser atendidos com um belo sorriso, e um exalo leve do cheiro que carrego. Devo avisa-los que veneno tem gosto doce, e é um delírio em fim de tarde. Não acostume-se com o sabor, se não vai beber dessa água por muito tempo."

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Escrevo porque não posso sair gritando nas ruas, ou talvez escrevo porque ainda não tenho o que falar. Hélida Carvalho, inspirada na musica que me ouve.

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