sexta-feira, 15 de junho de 2012

Então hoje, pela primeira vez em tanto tempo, não senti vontade de te dizer nada. Não havia nenhuma nova nota a acrescentar ao meu monologo, aquele dialogo que agora construía sozinha numa esperança surrada de que ele não acabasse. Nenhuma linha minha, nenhum verso emprestado, nenhuma palavra meiga nem nenhum xingamento, não espere um texto quando voltar aqui, vou escrever sobre o que? Sobre meu derramar dia após dia das mesmas palavras caducas, dos mesmos sentimentos gastos.. Uma hora se esgotam os sinônimos, se esgota a vontade dessa repetição, uma hora agente cansa de tentar amar uma parede e procura alguém que tenha ouvidos.
N.B.

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Trecho de "Eu, delírio."

"Sendo despertado por amantes que batem na porta às 5:50h da manhã e esperam ser atendidos com um belo sorriso, e um exalo leve do cheiro que carrego. Devo avisa-los que veneno tem gosto doce, e é um delírio em fim de tarde. Não acostume-se com o sabor, se não vai beber dessa água por muito tempo."

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Escrevo porque não posso sair gritando nas ruas, ou talvez escrevo porque ainda não tenho o que falar. Hélida Carvalho, inspirada na musica que me ouve.

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