segunda-feira, 10 de setembro de 2012

[...] Vem, vem depressa. Me dá a mão e um riso descontraído. Dá um beijo na nuca e promete me amar até a era seguinte, me puxa pelo cabelo e sussurra no meu ouvido que eu sou tão tua quanto pareço ser, vem sem demora e me arranca uma gargalhada pra ouvirem do outro lado do quarteirão e sentirem inveja da gente, pra sentirem incomodo quando nos verem passar rindo do mundo e com o mundo. Não tem pressa, vem devagar também. Não é o tempo que vai me fazer menos tua. Mesmo quando outros amores te beijam a boca que foi prometida a mim."
Hélida Carvalho

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Trecho de "Eu, delírio."

"Sendo despertado por amantes que batem na porta às 5:50h da manhã e esperam ser atendidos com um belo sorriso, e um exalo leve do cheiro que carrego. Devo avisa-los que veneno tem gosto doce, e é um delírio em fim de tarde. Não acostume-se com o sabor, se não vai beber dessa água por muito tempo."

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Escrevo porque não posso sair gritando nas ruas, ou talvez escrevo porque ainda não tenho o que falar. Hélida Carvalho, inspirada na musica que me ouve.

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