Eu te vi sorrir e então voamos pelo céu do meu quarto, pousamos na calma que a cama trazia, nos embrulhamos em amor e nos moldamos em um. Meus dedos gelados escapavam do seu calor, mas logo notei que nossas mãos nunca haviam se soltado. Eramos poesia escrita com beijos, não assinamos nossos nomes, mas haviam marcas que o amor fez abrigo ali naquela noite de 1996.
Hélida Carvalho em "Outros meios"
1° paragrafo.
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