domingo, 23 de setembro de 2012

Eu te vi sorrir e então voamos pelo céu do meu quarto, pousamos na calma que a cama trazia, nos embrulhamos em amor e nos moldamos em um. Meus dedos gelados escapavam do seu calor, mas logo notei que nossas mãos nunca haviam se soltado. Eramos poesia escrita com beijos, não assinamos nossos nomes, mas haviam marcas que o amor fez abrigo ali naquela noite de 1996.
Hélida Carvalho em "Outros meios" 
1° paragrafo. 

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Trecho de "Eu, delírio."

"Sendo despertado por amantes que batem na porta às 5:50h da manhã e esperam ser atendidos com um belo sorriso, e um exalo leve do cheiro que carrego. Devo avisa-los que veneno tem gosto doce, e é um delírio em fim de tarde. Não acostume-se com o sabor, se não vai beber dessa água por muito tempo."

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Escrevo porque não posso sair gritando nas ruas, ou talvez escrevo porque ainda não tenho o que falar. Hélida Carvalho, inspirada na musica que me ouve.

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