segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Uma saudade,

outro desespero.

alguém some na vizinhança, aparece uma estrela a mais no céu.

o rio beira os meus pés, me afogo no reflexo dos meus olhos fixados numa estrela prestes a cair da ponta da lua.

ninguém vai voltar pelas promessas, os trens não param, o tempo é recarregado de três em três meses em bateria de relógio no topo de prédios prestes a explodir.

a fumaça me alucinou, mas dos teus lábios provei o teu veneno.

morri ao amar desesperadamente uma saudade que não vem.

Hélida Carvalho

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Trecho de "Eu, delírio."

"Sendo despertado por amantes que batem na porta às 5:50h da manhã e esperam ser atendidos com um belo sorriso, e um exalo leve do cheiro que carrego. Devo avisa-los que veneno tem gosto doce, e é um delírio em fim de tarde. Não acostume-se com o sabor, se não vai beber dessa água por muito tempo."

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Escrevo porque não posso sair gritando nas ruas, ou talvez escrevo porque ainda não tenho o que falar. Hélida Carvalho, inspirada na musica que me ouve.

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