sábado, 31 de março de 2012

Domingos em madrugadas.

Pela manhã não vou lembrar dos amores que te canto hoje, então espero que o sono me tome por completa. Espero que me puxe, me faça adormecer. Espero não sonhar com você hoje, o meu coração está cheio de esperanças vazias. A distância nos tomou como brinquedos, estamos jogados num canto qualquer, de um sala qualquer, por uma criança qualquer que só quer atenção. Estamos jogados sem serventia, mas ainda temos um ao outro. Ainda vou rir das tuas piadas, e sentir o teu suspirar quente no meu pescoço.

Domingos me entristecem.
Hélida Carvalho

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Trecho de "Eu, delírio."

"Sendo despertado por amantes que batem na porta às 5:50h da manhã e esperam ser atendidos com um belo sorriso, e um exalo leve do cheiro que carrego. Devo avisa-los que veneno tem gosto doce, e é um delírio em fim de tarde. Não acostume-se com o sabor, se não vai beber dessa água por muito tempo."

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Escrevo porque não posso sair gritando nas ruas, ou talvez escrevo porque ainda não tenho o que falar. Hélida Carvalho, inspirada na musica que me ouve.

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