Ando pelo meu quarto procurando uma saída. Não há saídas. Ando pela casa procurando portas, fechaduras, chaves e torradas. Não tenho vontade. Ando pela rua tropeçando nas pedras, aceno aos conhecidos e conheço sorrisos. Não me importo. Corro pela varanda, penso em me jogar da sacada. Não tenho coragem. Corro pela imensidão que me cabe, não tenho ruas. Não tenho dinheiro.
Hélida Carvalho
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